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Matéria postada em 26/03/2019
Você Conhece a Síndrome Mão-Pé-Boca?
Caracterizada por pequenas feridas na cavidade oral e erupções nas mãos e nos pés, a síndrome mão-pé-boca afeta principalmente crianças menores de 10 anos.

Caracterizada por pequenas feridas na cavidade oral e erupções nas mãos e nos pés, a síndrome mão-pé-boca afeta principalmente crianças menores de 10 anos, que estão na chamada “fase oral”, momento em que a criança explora o ambiente através da boca, ou seja, tendência em colocar as mãos e os objetos na boca o que favorece a contaminação. A doença é contagiosa e causada pelo vírus Coxsackie, que se aloja no sistema digestivo e como o nome indica, a enfermidade causa pequenas feridas nas mãos, pés e boca. Para entender mais sobre o assunto, o Médico Pediatra da Santa Casa de Misericórdia de Passos, Dr. Marcelo Lemos Gomes, traz informações e esclarece dúvidas sobre a doença.

 

Quais os sinais e sintomas?
Febre; Vômito; Diarreia; Cefaleia (dor de cabeça); Falta de apetite; Mal-estar; Gânglios aumentados no pescoço; Desidratação; Pequenas úlceras dolorosas dentro da boca, na língua, na parte interna das bochechas e gengivas (duram de 4 a 6 dias), semelhantes a aftas, o que pode causar inapetência (falta de apetite) e dor ao engolir; Surgem erupções de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que podem ocorrer também nas nádegas, na região genital, joelhos e cotovelos. Essas erupções tendem a regredir com a regressão da febre (entre 5 e 7 dias aproximadamente), mas as bolhas na região da boca podem permanecer até 4 semanas.

Como acontece a transmissão?
A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo após a recuperação, a transmissão do vírus pode ocorrer pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.

 

Como acontece o diagnóstico da Síndrome mão-pé-boca?
Na maioria dos casos, o diagnóstico da síndrome mão-pé-boca é realizado através da análise clínica das feridas e erupções no interior da boca, língua e garganta, além de lesões nas palmas das mãos e plantas dos pés e um exantema no corpo. No entanto, o médico também poderá pedir um exame de sangue sorológico ou exames de fezes, já que o enterovírus 71 também pode estar presente nas fezes do paciente.


Qual o tratamento?
Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, o tratamento é sintomático com antitérmicos e soluções ou pomadas que reduzam a dor da cavidade oral. Além dos medicamentos, o paciente deve ingerir muito líquido, além de evitar ingerir alimentos que estejam muito quentes, que sejam ácidos ou que tenham muito condimentos, já que esses são fatores que podem piorar as dores na parte interna da boca. Na maior parte das vezes a doença desaparece sozinha, em torno de 5 a 7 dias.

 

Quais as formas de prevenção?
Não existe vacina contra a doença. Para evitar sua transmissão é importante manter a higiene: lave as mãos depois de ir ao banheiro e antes de comer ou de preparar as refeições. A atenção na hora de higienizar frutas, legumas e verduras deve ser redobrada. Os cuidadores de crianças devem sempre manter as mãos e as roupas limpas. Estabelecimento onde se concentram muitas crianças, como creches e escolas, devem garantir a limpeza diária dos brinquedos de uso coletivo.

26/03/2019
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